Mas Sentieiras não tem um açude, tem sete, seculares em pedra que serviram durante décadas para sistemas de rega, e para fazer operar os vários lagares de azeite e azenhas ao longo da ribeira.
Os nossos açudes não dão para canoagem, mas já fizeram de zona balnear para todos nós, não têm bares nem restaurantes de apoio, mas têm a sombra dos salgueiros o chilrear dos pássaros o sussurrar do vento nos arbustos.
E têm uma necessidade de serem redescobertos, venham, visitem e se conhecerem alguém do Ministério da Agricultura metam uma cunha, pois dava um certo jeito uma requalificação.
Fotos de Kitgard (http://www.forumfotografia.net/index.php?showtopic=12340&hl=sentieiras) e Hernâni Lopes
6 comentários:
Já pensaste organizar um passeio pedestre/btt com almoço, pelos açudes?
Tipo: "Rota dos açudes das Sentieiras"
Boa?!
Fica a dica no ar.
Os açudes e pontes seculares das Sentieiras têm tido mais ou menos a mesma sorte que tem tudo aquilo que é nosso e que faz parte das nossas tradições, da nossa cultura e da nossa identidade. Deste rol fazem também parte as árvores seculares e plantas em vias de extinção que a pouco e pouco vão desaparecendo com os já familiares incêndios. Também a nossa música que “pirosamente” vem sido substituída pela dos outros, e a vasta gama de instrumentos tradicionais, têm tido a mesma sorte. É esta a forma de estar na política.Volto a repetir: Que”pirosice”!
Um abraço!
José Pombo
Viva!
Bom, caro Vasco. Linda prosa, e lindos açudes, a minha "santa" pessoa não sabia era que pelas Sentieiras corria um rio. Cada vez mais surpreendido, cada vez mais deslumbrado. E essa do passeio com almoço (e música de certeza)?! Quando é?!
Um Abraço
E sempre muito bom recordar muitas coisas bonitas na net !!!!!!!!!!!
Belas fotos! Mais uma vez me vêm á memória momentos felizes vividos nas margens da ribeira. Estes açudes são construções humildes, mas reveladoras da grandeza desta gente que em tempos tinha de arrancar á terra o parco sustento.
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